Tema: Pontes,
amores e cadeados
Data: 27 de Maio de 2014, 15h
O
Rio Douro separa o Porto e Vila Nova de Gaia e a Ponte Luís I permite a ligação
das referidas cidades. Construída entre
os anos 1881 e 1888, a Ponte possui o piso inferior que viabiliza a circulação
de carros leves, pesados e pedestres (peões) e o pavimento superior circula o metro
(metrô), conforme ilustra a foto abaixo:
Figura 01-
Ponte Luís I, Porto, Portugal. Fonte: Arquivo Pessoal, 2014.
Atravessando a Ponte, chamou-me a
atenção os vários cadeados algemados. Alguns estavam em lugares inusitados,
outros à vista. Uns estavam marcados com iniciais e diversos possuíam a figura
do coração. Meu irmão, Duílio Rocha, explicou que os apaixonados selavam, ali,
as juras de seus amores. Vejam a foto abaixo:
Figura 02- Cadeados,
Ponte Luís I, Porto, Portugal. Fonte: Arquivo Pessoal, 2014.
Semelhante prática de amor (se
assim, posso chamar) está presente em Paris, nas
grades da Pont des Arts (construída no regime de Napoleão Bonaparte, 1844). O
Rio Sena é o guardião das chaves dos amores. Os amantes acreditam que, assim
fazendo, o amor chegará a infinidade. São tantos cadeados que a estrutura de
ferro fica dourada, conforme segue ilustração:
Figura 03: Cadeados na Pont des Arts, Rio Sena, Paris, França.
Fonte: Arquivo Pessoal, 2014.
Passeando pela Ponte, o
guia informou que, em uma determinada noite, todos cadeados tinham
desaparecidos. Diante do questionamento de tal ausência, no dia posterior, os
cadeados, misteriosamente, apareceram. Imaginem todos os cadeados, como demonstra
a foto abaixo, desaparecerem em uma noite!
Figura 04: Cadeados na Pont des Arts, Rio Sena, Paris, França.
Fonte: Arquivo Pessoal, 2014.
Não sei se há um culpado:
o amor ou os amantes. Só sei que é impossível visitar Paris sem se lembrar de
Edith Piaf e as canções de amor: “L’hymne à L’amour”, “La Vie en Rose”, “Non,
je ne regrette rien”; Jacques Brel e “Ne me quitte pas”, Dalida & Delon em “Parole,
Parole”, Yves Montand e “Autumn Leaves”, entre tantos outros.
Em Porto, na ocasião da
visita, fui envolvida pela apaixonante música de Jorge Palma, “Encosta-te a
mim”. Simplesmente linda! De uma coisa tenho certeza: Bendito seja o amor que
modifica as pessoas e até as estruturas de ferro.
Ariza
Rocha
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