terça-feira, 4 de março de 2014


DIÁRIO DE BORDO N. 09

Tema: Comidas e Bebidas Portuguesas

Data:  3 de Março de 2014, 10h.


“Os dias podem ser mais curtos mas os sabores podem prolongar-se”. O anúncio foi extraído de uma publicidade de uma sobremesa e, é assim que início a temática que apresentarei, em poucas linhas, sobre as comidas e bebidas portuguesas.

 A princípio, achei a comida gordurosa e calórica, mas, como viver outra cultura e não prolongar as experiências dos sabores com os “enchidos”, pães, doces e outras delícias, tais como: “cozido à portuguesa”, “jardineira”, “dobradinha”, “feijoada à portuguesa”, entre outros.

Na parte da doçaria sobressai-se aqueles de origem dos conventos como o “pão de rala”, além dos famosos “pastéis de Belém”, entre outros, tais como:

 
   Bloco de Figuras 1-12: Doces sortidos. Fonte: Arquivo Pessoal
 
 Para além do bacalhau que, pode ser feito de várias maneiras, a carne de porco é muito apreciada e mais barata do que a carne bovina, assim, come-se muito “bifana” que é um sanduiche feito de carne suína. Ouvi falar que o segredo deste simples sanduiche está no cozimento do bife (assado na panela ou na chapa). Interessante que até o Mcdonalds teve que assimilar o gosto português e incluir em seu cardápio a “bifana” e a “sopa”, um prato que não pode faltar à mesa portuguesa.

 É incomum servir pratos de arroz, macarrão e batatas em uma refeição, como nós brasileiros estamos acostumados. Basta um tipo de massa. Assim, come-se: batatas com atum; moela com vinho branco; espaguete com moela; polvo acompanhado de batatas e ovo cozido, etc.

Na “Piriquita”, antiga fábrica de doces regionais, em Sintra, degustei o “travesseiro” e a “queijadinha” que estão nas fotos abaixo:
 
 Bloco de Figuras 13-16: Fábrica “Piriquita”, anúncio, “travesseiro” e “queijada”. Fonte: Arquivo Pessoal.


 É grande a diversidade de pães, queijos e vinhos. Tem também a ginja que é um licor feito a partir da maceranção de um tipo de cereja (amarena) e também muito apreciado. Pode ser ingerido em um copinho de chocolate (comestível) que é comum em Óbidos, mas, também pode ser apreciado com o caroço da fruta mergulhado no copo e que tive a satisfação de degustar em Lisboa.

Figura 17: Anúncio da Ginja. Fonte: Arquivo Pessoal.
 

No sábado, Tereza cozinhou um prato típico conhecido como “arroz com polvo”: 

 

 
Bloco de Figuras 18-21: “Arroz com Polvo”. Fonte: Arquivo Pessoal.
 

Trata-se de um prato que muitos portugueses adoram. Eis o modo de fazer: Corta-se o polvo em pedaços pequenos. Refoga-o com alho no azeite, cebola, sal, molho de tomate e meio tablete de Knorr. Acrescenta-se o polvo e água. Deixa cozinhar bem. Quando o polvo tiver “molinho”, acrescentar o arroz. No final, adicionar o coentro. Não estranhar se o arroz ficar com uma cor escura que é devido a liberação da tinta do polvo. Servir quente. Muito gostoso e recomendo.

No domingo, Fernando, namorado da Tereza, fez o “Açorda de Cogumelos”:
 

 Bloco de Figuras 22-26: “Açorda de Cogumelos”. Fonte: Arquivo Pessoal. 


Fernando comentou que a comida era comum nas famílias com pouca renda e que para colhê-los era preciso ter cuidado com aqueles considerados venenosos. Hoje, ele é vendido nos supermercados e caro. O modo de fazer é simples: pega-se 03 cogumelos silvestres grandes, presunto (português), alho, molho de tomate, pão. Refoga-se o alho no azeite, acrescenta-se o molho de tomate (um pouquinho) e o presunto. Coloca os cogumelos, lavados e quebrados em pedaços grandes na água para cozinhar. Sal a gosto. Depois de alguns minutos, acrescenta-se o pão para ensopar a comida. Deixa cozinhar mais um pouco e serve-se quente. O cogumelo fica com gosto de carne. A comida é gostosa.

 

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