segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014


DIÁRIO DE BORDO N. 01

 Tema: Apresentação da FLUL

Data:  10 de fevereiro de 2014, 10h

 

Naerton Isidoro, pediu um Diário de Bordo de minha estadia em Portugal (2013-2014). Relutei, mas, não consegui convencer o líder do Núcleo de Pesquisa, Estudo e Extensão em Educação Física - NUPEF que, em certa altura foi meu aluno de graduação no Curso de Educação Física da Universidade Regional do Cariri - URCA e hoje, amigo e companheiro de trabalho e que muito admiro, tanto quanto pessoa como profissionalmente.

Pensando melhor, a escrita, mesmo que seja um tanto apressada no blog, vai ajudar-me a passar o frio de 3º Graus e resistir aos fortes ventos de Lisboa. Outro motivo é que, apesar da beleza do local, tranquilidade, acessibilidade e segurança nas ruas, estou com saudades do Brasil, principalmente, do meu “Cratinho d’Açúcar”, como refere-se Luiz Gonzaga na música “Eu vou pro Crato”, lançado no ano de 1963 e teve como parceiro na composição José Jataí. Terceiro motivo, tratarei como um ensaio ao relatório da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, além de distanciar-me e refletir a formação acadêmica de uma forma geral e, particularmente, a minha.

A dúvida é: por onde começar diante de tanta beleza, experiência, aprendizagem e desaprendizagem (principalmente). Sim, tenho que rever várias concepções, lições, leituras e, sobretudo, meu material de trabalho e de aula.

Lisboa tem história estampada por todos os cantos. Está no chão, azulejos, prédios, monumentos, Rio Tejo, mar, vestimenta, Praça Marquês de Pombal, praças, jardins, bibliotecas, museus, casas, bondes, cafés, estações de Metro, comida, na fala e nas pessoas.

Iniciarei apresentando o local em que, no momento, estudo: a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa – FLUL. Eis o link para maiores informações http://www.fl.ul.pt/ e uma foto:



FOTO 01: Fachada da FLUL. FONTE: Meu arquivo. Retirado no dia que cheguei em Lisboa, 27 de agosto de 2013.


Na Faculdade, o que mais me chamou a atenção foi o grande número de alunos estrangeiros: japoneses, ingleses, americanos, alemães, brasileiros, entre tantos outros que mexem com a sensibilidade que vai desde o idioma à maneira de se vestir.

Exemplos não faltam, mas, destacarei apenas alguns que relatarei brevemente, entre eles, o que chamo de “Corredor de Estudo”. É um local disputadíssimo entre os alunos. Trata-se, simplesmente, de um lugar de estudo, nos corredores da Faculdade, com mesas, cadeiras e tomadas para os alunos ligarem seus notebooks, recarregarem celular e outros equipamentos eletrônicos. O local também permite trabalhos em equipe e fazer as refeições.

Também chamou-me atenção a presença da arte no espaço universitário. Não falo da arte de museu, mas aquela viva, simples, provocativa e de intervenção que chama os desavisados para a poesia, seminário, apresentação de dança ou para a eleição dos representantes estudantil.  Um exemplo foi o dia que vi, na escada principal de entrada, uma bela poesia pintada nos degraus. Cadê a vontade de sair do local? Quem disse que universidade é só local para ”fazer ciência”.

Outro dia, assisti um seminário, elaborado por alunos de uma disciplina, discutindo a Tatuagem na linguagem corporal. Na mesa estavam três tatuadores. Na plateia estava um intenso debate de Tatoo no mundo contemporâneo. Foi muito interessante.          

Também gostei do acesso aos computadores e micro-ondas para os alunos. É muito interessante ver os alunos esquentando suas refeições. Bom, na verdade é normal. Não tem nada demais mas, simplesmente não estava acostumada a tal prática na universidade.

Por hoje é só, vou à Biblioteca Nacional de Lisboa. Nosso próximo ponto de apresentação.

 

 


 

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