domingo, 16 de fevereiro de 2014


DIÁRIO DE BORDO N. 03

Tema: “PRAXE” EM PORTUGAL E O “TROTE” NO BRASIL

Data:  14 de fevereiro de 2014, 10h.

 

Diferente do calendário letivo brasileiro, aqui o início do semestre é no mês de setembro. Nos primeiros dias de aula observei a movimentação de alunos em torno da Cidade Universitária, uns uniformizados e outros fantasiados. Quanto não pintados, correndo, gritando e cantando. É a “praxe” universitária.

No Brasil, a prática de recepção aos calouros no mundo acadêmico é chamada de “trote” e tem muitas semelhanças com a “praxe” portuguesa, entre elas, a violência e agressão aos universitários.

Casos de abusos físicos e psicológicos não faltam, basta lembrar a morte do estudante aprovado na Faculdade de Medicina da USP, em 1999, afogado em uma piscina.  O fato é que as “praxes” e os “trotes” são rituais de passagem, mais um, em nossa sociedade, mas o acolhimento acadêmico não deveria ser fatal e nem agressivo.

Em Portugal, a morte de seis estudantes da Universidade Lusófona na praia do Moinho de Baixo, na madrugada do dia 15 de dezembro de 2013, reacendeu o debate sobre a “praxe” que, em 2008, foi pauta no relatório pela Comissão de Educação e Ciência (2008) e disponível em  http://www.esquerda.net/sites/default/files/relpraxesar2008.pdf.

 

O triste acontecimento de Meco ainda está sendo investigado enquanto as famílias e amigos choram inconsoláveis pelo falecimento daqueles jovens. A notícia está na mídia e para maiores informações consultar:

 



 

 

             

            Ariza Rocha

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