DIÁRIO
DE BORDO N. 23
Tema: Fernando
Pessoa
Data: 28 de Maio de 2014, 15h
Passear pelo
Chiado é marcar encontro com as ruas tradicionais de Lisboa que remetem a
literatura de Eça de Queirós (1845-1900) e os poemas de Fernando Pessoa
(1888-1935). Entre outras atrações turísticas, o Bairro homenageia Pessoa com uma
estátua em frente ao Café “A Brasileira” (inaugurado em 1905). O local era
muito frequentado pelo escritor português, conforme foto abaixo:
FIGURA 01 - Estátua de Fernando Pessoa, em frente ao
Café “A Brasileira”, Chiado, Lisboa, Portugal. Fonte: Arquivo Particular, 2014.
De
Fernando Pessoa, destaco a poesia que me cativou:
Eu amo tudo o que foi
Tudo o que já não é
A dor que já me não dói
A antiga e errônea fé
O ontem que a dor deixou,
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia.
Tudo o que já não é
A dor que já me não dói
A antiga e errônea fé
O ontem que a dor deixou,
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia.
FONTE: Fernando Pessoa. Poesias
Inéditas (1930-1935). Lisboa: Ática. 1955. (imp. 1990). p. 31. SARAMAGO.
Outro
local em que o poeta frequentava, inclusive, com mesa reservada, era o “Café-Restaurante Martinho da Arcada”. Fundado em 1782, o
Café é considerado o “mais antigo da
cidade que se encontra actualmente em actividade” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Martinho_da_Arcada). Localizado na Praça do Comércio, o Café foi ponto de
encontro de ilustres escritores portugueses. Abaixo, uma foto do café:
Figura 02 - Café-Restaurante Martinho da Arcada. Fonte: Arquivo Particular
de Alana Gonçalves, 2014.
Ariza
Rocha
http://www.urca.br/portal/
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